São Paulo, quarta-feira, 05 de outubro de 2011

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CRÍTICA

Mesmo diante da ironia da vida, Moretti não perde o humor

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

De vez em quando é bom dar uma espiada em "Caro Diário" (TC Cult, 23h50, 12 anos). Até pouco tempo, o filme de Nanni Moretti conservava o vigor e também o frescor de quando foi feito (1993).
São três episódios. No primeiro, Moretti passeia de Vespa por Roma no verão: ócio, olhos atentos, encontros inesperados e, claro, observações agudas e cheias de humor. No segundo, passeia por ilhas do sul da Itália com um amigo: ocasião de checar o estado da civilização.
No último, o cineasta remonta a história do câncer que o vitimou a partir de sua relação com os incontáveis médicos que o trataram. Aqui existe o mistério (do organismo), a vaidade (dos médicos), a ironia (da vida). Mesmo ali, Moretti não perde o humor.


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