São Paulo, segunda-feira, 07 de fevereiro de 2011 |
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CRÍTICA CRIME Corpos falam com intensidade em filme de Cronenberg INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA O corpo sempre foi a obsessão de David Cronenberg. Corpos mutantes, que não se conformam em ser apenas o que são. Ou corpos como o de Nikolai (Viggo Mortensen), de "Senhores do Crime" (MGM, 22h, 16 anos), que recebe as marcas dos rituais mafiosos (russos). Ele cria a identidade que deve usar e, ao mesmo tempo, contra a qual deve lutar. Ao mesmo tempo existe o corpo de um bebê que precisa ser defendido, pois o mafioso Semyon (Armin-Mueller Stahl) pretende eliminá-lo. Que dizer dos eloquentes corpos das prostitutas, russas também, e escravas, sobretudo? É fato que existem corpos em todos os filmes. Mas raramente eles falam e significam com tanta intensidade. Texto Anterior: Opinião: Peça "Assurbanipal" transporta espectador ao mundo do suingue Próximo Texto: Justiça do Rio barra menores no cinema Índice | Comunicar Erros |
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