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ERUDITO
Sinfônica de Israel apresenta três concertos em São Paulo
IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Já que com a excepcional
Filarmônica de Israel, do
maestro Zubin Mehta, não
dá mesmo para competir, a
orquestra que toca de amanhã a terça na Sala São Paulo
gosta de se intitular como a
segunda melhor do país. "Somos orgulhosos de ter passado as outras orquestras e de
estarmos atrás só da Filarmônica", diz Dan Ettinger,
diretor musical da Sinfônica
de Israel desde 2005.
No mesmo ano, ele tornou-se assistente de Daniel
Barenboim na Staatskapelle,
de Berlim, orquestra que tocou em São Paulo em maio
deste ano, e que Ettinger trocará por um posto de titular
em Mannheim (Alemanha).
Criada em 1988, a sinfônica ocupa 70% de seu tempo
com atividades líricas, já que
é a orquestra residente da
Nova Ópera de Israel. "Fugimos do convencional, programando um repertório diferente, e buscando levar aos
concertos outras mídias, como cinema, dança, teatro e
arte contemporânea", diz.
Em São Paulo, contudo, os
programas são para lá de
convencionais. Amanhã, na
Sala São Paulo (pça. Júlio
Prestes, s/n., tel. 0/ xx/11/
3337-5414; R$ 100 a R$ 150;
não recomendado para menores de 12 anos), o georgiano Alexander Korsantia é o
solista do segundo concerto
para piano e orquestra de
Rachmaninov, em noite que
traz Verdi e Tchaikovski. Até
a tarde ontem, ainda havia
ingressos.
Segunda e terça, com classificação livre, os ingressos
estão esgotados para ouvir a
soprano Sylvye Valaire cantar
as "Quatro Últimas Canções",
de Strauss, e atuar na "Nona
Sinfonia", de Beethoven.
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