São Paulo, domingo, 09 de outubro de 2011

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Negociação com as herdeiras levou um ano e meio

DO ENVIADO AO RIO

Produzir um documentário, um livro ou qualquer obra relacionada a Raul Seixas é uma façanha jurídica.
Entre casamentos oficiais e não oficiais, Raul teve cinco companheiras e três filhas, cada uma de mãe diferente.
Viviane (morando no Brasil), Simone (no Texas) e Scarlet (Alabama) são as herdeiras detentoras dos direitos de uso de imagem.
O produtor-executivo Denis Feijão conta que, para conciliar o interesse das três filhas, foi necessário um ano e meio de negociação. "Foi uma batalha árdua. A maior dificuldade era fazer as herdeiras se conversarem sem ter que colocar panos quentes."
O filme está orçado em R$ 2,5 milhões e, de acordo com Feijão, 25% dessa verba foi gasta em "copyright".
Parte foi empregada na compra de direitos de um filme de Elvis Presley. Mas o grosso mesmo foi para as herdeiras de Raul, em partilha igualitária.
No filme elas todas aparecem -as herdeiras e as ex de Raul. Mas nunca juntas. Sylvio Passos, à frente do fã-clube oficial há 30 anos, diz que há "muita inveja entre elas". E conta que Viviane, que é DJ, gravou um disco com remixes da voz do pai, mas não pôde lançá-lo por desavenças com as outras herdeiras.
Walter Carvalho acrescenta: "Pelas entrevistas a gente percebe, todas as ex amaram Raul de forma intensa". (MK)


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