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Vinho
Novas adegas chilenas fazem bons carmenère
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
As adegas chilenas
William Cole e Viña Punto
Alto têm origens distintas,
mas pontos em comum.
A primeira foi criada por
William Cole, um empresário norte-americano da área
da informática. A segunda
tem raízes gaulesas e ligadas
ao vinho: seu proprietário é
Michel Laroche, produtor
em Chablis, na França.
Ambas, porém, foram criadas na última década, já pertencem ao grupo de vinícolas
de ponta do Chile e têm sua
base em Casablanca, norte
de Santiago, novo berço de
belos sauvignon blanc e pinot noir. As duas também
têm no portfólio tintos
carmenère, mas do cálido
Colchagua, 200 km ao sul,
outro vale em alta.
Entre os últimos provados
da William Cole, agradou o
Columbine 2005, um carmenère, marcado por geléias e
leve goiaba, macio pelos
taninos finos e com boa acidez (88/100, R$ 62,80).
Bom também o Bill 2007,
um sauvignon blanc que
mostra frutas tropicais
intensas, com toques cítricos
e de mel, de final longo (90/
100, R$ 120, ambos à venda
na Ana Import, tel. 0/xx/11/
5501-1900).
Já na ala de Laroche, menção para dois 2006. Um é o
Punto Niño, um carmenére
redondo, rico em frutas vermelhas, equilibrado e longo
(88/100, R$ 44). O outro, o
Punto Alto, um pinot noir
com fruta típica da cepa,
leves toques de canela e paladar amplo (90/100, R$ 105,
os dois na World Wine, tel.
0/xx/11/3383-7477).
Bom e barato
SUGESTÃO ATÉ R$ 40
ALTAS CUMBRES MALBEC 2006
Avaliação: 85/100
Bom para: churrascos,
massas, queijos leves
Preço: R$ 21,75
Onde: no Emporium SP,
tel. 0/xx/11/3848-3700
RUBRO FRUTADO
Bom corpo, aroma e sabor
que lembram geléias e frutas
vermelhas caracterizam
este tinto argentino da
Lagarde, tradicional vinícola
de Mendoza.
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