|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
TELEVISÃO
Crítica
"Tootsie" usa ideia antiga, mas que fascina o público
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Em "Tootsie" (TCM, 22h,
livre), estão as agruras, cruzadas, do mercado de trabalho e
da vida amorosa.
Dustin Hoffman é o sujeito
que, para conseguir emprego
como atriz, se fantasia de mulher. O negócio dá supercerto.
Demais até, pois ele se transforma numa estrela. Aconselha
às mulheres a melhor maneira
de se tornar independente dos
homens (talvez como só um
homem saberia fazer).
O problema é que logo em seguida conhece Jessica Lange e
cai de amores por ela. Que fazer? Eis a questão que o roteiro
desenvolve muito bem.
Para manter o emprego, ele
precisa manter a identidade feminina. Para chegar a ela,
não pode se insinuar como
simples amiga.
A ideia do travesti já não era
nova (ver "A Noiva Era Ele",
dos anos 40), mas é sempre fértil. Há pouco, ajudou "Se Eu
Fosse Você 2" a quebrar recordes de público. "Tootsie" seria
melhor se a direção de Sydney
Pollack fosse menos acomodada. Ainda assim...
Texto Anterior: Televisão/Documentário: GNT traz vida e amores de Carla Bruni Próximo Texto: Resumo das novelas Índice
|