São Paulo, quarta-feira, 15 de abril de 2009

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TELEVISÃO

Crítica

"Tootsie" usa ideia antiga, mas que fascina o público

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Em "Tootsie" (TCM, 22h, livre), estão as agruras, cruzadas, do mercado de trabalho e da vida amorosa.
Dustin Hoffman é o sujeito que, para conseguir emprego como atriz, se fantasia de mulher. O negócio dá supercerto. Demais até, pois ele se transforma numa estrela. Aconselha às mulheres a melhor maneira de se tornar independente dos homens (talvez como só um homem saberia fazer).
O problema é que logo em seguida conhece Jessica Lange e cai de amores por ela. Que fazer? Eis a questão que o roteiro desenvolve muito bem.
Para manter o emprego, ele precisa manter a identidade feminina. Para chegar a ela, não pode se insinuar como simples amiga.
A ideia do travesti já não era nova (ver "A Noiva Era Ele", dos anos 40), mas é sempre fértil. Há pouco, ajudou "Se Eu Fosse Você 2" a quebrar recordes de público. "Tootsie" seria melhor se a direção de Sydney Pollack fosse menos acomodada. Ainda assim...


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