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Aliens habitam "Taken", trama
de série produzida por Spielberg
DA REDAÇÃO
"Taken", que começa a ser exibida hoje pelo HBO, é uma produção híbrida. Mais especificamente, de duas manias norte-americanas -novelões disfarçados de séries e Steven Spielberg.
Resultado direto do sucesso de
outra série em que o diretor também atuou como produtor,
"Band of Brothers" (2001), "Taken" é uma espécie de "Dallas"
com criaturas do outro mundo.
A trama perpassa, por cinco décadas, a história de três famílias
que têm suas vidas afetadas por
extraterrestres. São dez longos capítulos, de 90 minutos cada um.
Em se tratando de Spielberg, suas
fixações ficam latentes: enxurrada
de efeitos especiais, sentimentalismo, luta bem x mal e enfoque
no núcleo infantil da trama.
A primeira aparição vem logo
no primeiro episódio. Num combate na Segunda Guerra, o capitão
Russell Keys (Steve Burton) é
atingido. Aparecem, então, estranhas luzes, que salvam sua vida.
O segundo núcleo vai de encontro ao tema predileto dos amantes
das teorias da conspiração, o caso
Roswell. Em 1947, um ovni teria
caído na cidade, sendo ocultado
por autoridades. Na série, o fato
realmente acontece, e o capitão
Owen Crawford (Joel Gretsch)
tenta desvendar o mistério. Da
nave, um alien sai e busca abrigo
na casa de Sally Clarke (Catherine
Dent), uma dona-de-casa infeliz.
No decorrer da série, a história
vai girar em torno dos descendentes desses personagens, espécie de
"Cem Anos de Solidão" [romance
de Gabriel García Márquez] com
pipoca e refrigerantes. Fica clara a
pretensão: ser uma espécie de filme definitivo sobre aliens e teorias da conspiração. Claro que,
para o diretor de "Contatos Imediatos do Terceiro Grau" e "E.T.",
nada é redundante.
(BRUNO YUTAKA SAITO)
TAKEN. Quando: hoje, às 22h, no HBO.
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