São Paulo, domingo, 17 de abril de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Intrigas e reviravoltas marcam obra "Tito Manlio" Ópera de Antonio Vivaldi traz a veia melódica que fez a fama do músico Livro-CD, que chega às bancas no próximo domingo, dia 24/4, integra série de títulos essenciais da música DE SÃO PAULO Chegou a hora de conhecer a produção operística do autor de "As Quatro Estações". "Tito Manlio", de Vivaldi, é o volume 12 da Coleção Folha Grandes Óperas, que estará nas bancas no próximo domingo, 23/4. Conhecido como "padre ruivo" devido à coloração de seus cabelos, o veneziano Antonio Vivaldi (1678-1741) é um dos compositores eruditos de maior popularidade. Ele foi também um dos autores de maior influência de seu tempo: Johann Sebastian Bach (1685-1750), por exemplo, admirava a obra de Vivaldi, e fez várias transcrições de concertos do colega. Contudo, depois que morreu, a reputação de Vivaldi declinou rapidamente. Ao longo do século 19, foi quase completamente esquecido, para ser recuperado no século 20, com o florescimento da escola de interpretação de música antiga com instrumentos de época. Hoje em dia Vivaldi é conhecido sobretudo pelos concertos: são cerca de 500, incluindo "As Quatro Estações", sua obra mais célebre. Na sua época, contudo, foi um importante autor operístico. Vivaldi dizia ter composto 94 óperas; pesquisadores conseguiram identificar cerca de 50 títulos, dos quais sobreviveu a música de pouco mais de 20. Parte mais negligenciada de sua produção, as óperas de Vivaldi vêm sendo resgatadas nas últimas décadas e sua música revela o mesmo tipo de veia melódica e comunicação instantânea que garantiram a popularidade de suas obras instrumentais. A trama de "Tito Manlio", por exemplo, é marcada por intrigas sentimentais, reviravoltas inesperadas e acontecimentos políticos. Ópera barroca, nos dias de hoje se interpreta com instrumentos da época do compositor e "Tito Manlio", na Coleção Folha, é executada por especialistas em música antiga: a orquestra italiana Modo Antiquo, dirigida por Federico Maria Sardelli, e um time de cantores familiarizados com o estilo do século 18. Texto Anterior: Vanessa vê TV: Coisa de Menino Próximo Texto: Ferreira Gullar: Tragédia em Realengo Índice | Comunicar Erros

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