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Dr. Lonnie Smith apresenta fusões dançantes amanhã
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O habitual turbante e as longas barbas brancas de Dr. Lonnie Smith, 67, atração de amanhã no Bridgestone Music, podem enganar os incautos. A
música desse norte-americano,
mestre do órgão Hammond,
tem pouco a ver com ritmos e
sonoridades do Oriente, mas é
capaz de hipnotizar qualquer fã
aberto às dançantes fusões do
jazz com o soul e o funk.
"Sou um músico predestinado. Foi o órgão que me escolheu, não o contrário", diz o excêntrico jazzista de Buffalo, influenciado pelos organistas
Jimmy Smith, Wild Bill Davis e
Milt Buckner.
Nos anos 60, Smith mudou-se para Nova York, onde se destacou tocando no quarteto do
guitarrista George Benson.
Antes que a década terminasse, já tinha assinado um contrato com o influente selo de jazz
Blue Note. Por ele, gravou álbuns de relativo sucesso, como
"Think" e "Move Your Hand",
que foram redescobertos nos
anos 90 pela garotada que mergulhou na onda do acid jazz.
"Não sei explicar por que essa música ainda consegue
atrair tanto as gerações mais jovens, como as mais antigas. Só
posso dizer que é maravilhoso",
derrete-se o veterano. E admite
sentir orgulho ao reconhecer
traços de seu estilo na música
de organistas mais jovens, como Joey DeFrancesco ou Larry
Goldings.
A segunda atração de amanhã, no festival, é a cantora e
compositora Dobet Gnahoré.
Nascida na Costa do Marfim,
ela se radicou na França, no final dos anos 90.
Admirada por suas performances vibrantes, que não dispensam a dança, ela tem tudo
para ser uma boa surpresa.
(CC)
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