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Festival de Brasília começa hoje repaginado
Evento aboliu exigência de ineditismo de longas e traz títulos já conhecidos do público
AMANDA QUEIRÓS
DE SÃO PAULO
Em seu 44º ano, o Festival de Brasília resolveu mudar. Após sucessivas edições que apontavam para um esgotamento, o evento começa hoje testando novo formato.
O ineditismo exigido na escolha dos longas-metragens caiu e, em vez de encerrar a temporada de festivais, em novembro, a mostra ocorre agora, antes da Première Brasil do Festival do Rio, sua rival direta na disputa por títulos nacionais fresquinhos.
As medidas visam turbinar a competição. Nos últimos anos, o fator ineditismo fez Brasília amargar com uma seleção pouco atraente, já que muitos produtores passaram a apostar no Festival de Paulínia, que ocorreu em julho.
A novidade, no entanto, deve ser acompanhada por uma certa sensação de dejà vu. A abertura exibirá "Rock Brasília - Era de Ouro", de Vladimir Carvalho -melhor documentário em Paulínia.
Além disso, dos seis longas da competição, três já deram as caras. "Trabalhar Cansa", de Juliana Rojas e Marco Dutra, e "Meu País", de André Ristum, foram exibidos no festival paulista, enquanto "As Hiper-Mulheres", de Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takumã Kuikuro, passou no Festival de Gramado.
As expectativas, portanto, se voltam para os novíssimos "Hoje", de Tata Amaral, e "O Homem que Não Dormia", de Edgard Navarro. Completa a seleção o documentário "Vou Rifar Meu Coração", de Ana Rieper.
A premiação recebeu ainda um incremento e o melhor longa receberá R$ 250 mil -mesmo valor de Paulínia.
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