São Paulo, quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

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Comida

Tintim

JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA

Há um amplo leque de espumantes, importados ou não, para comemorar bem o Réveillon. Na ala dos importados, há bons goles dos nossos vizinhos, Chile e Argentina, mas o maior número de opções é européia.
Entre eles, estão os cava, espumantes espanhóis elaborados principalmente na Catalunha que estão cada vez melhores. Na Itália, merecem atenção os franciacorta, vinhos do norte da bota, complexos e estruturados, e os perfumados prosecco do Vêneto -que é preciso escolher com calma, já que alguns decepcionam.
Portugal tem também boas garrafas, tanto da Bairrada, tradicional berço de borbulhas, como do Douro, mais conhecido pelos Portos e robustos tintos. E também, é claro, a eterna França, com alguns espumantes e seus incomparáveis champanhes. E é bom não esquecer de outras pedidas boas nacionais, como o delicioso Cavalleri, uma das grandes surpresas deste ano.
No momento da compra, se preferir um vinho mais seco, escolha um brut (como os recomendados), que pode ser nature (contendo até 3 g de açúcar por litro), extra brut (até 6 g/l), ou simplesmente brut (até 15 g/l). Cuidado com os extra dry. Apesar do que as palavras extra e dry (seco, em inglês) possam sugerir, podem ter até 20 g de açúcar por litro, tornando o tintim de fim de ano bem mais doce que o esperado.


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