São Paulo, quinta-feira, 31 de julho de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Crítica

Performance conceitual marca "Crime Delicado"

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ainda que a atuação de um ator de cinema tenha de estar mais na relação entre ele e a câmera do que na qualidade e no naturalismo da performance, há projetos que pedem algo mais próximo do "real".
Para isso, há, aqui no Brasil, métodos de preparação que rendem diamantes, como Leandra Leal em "Nome Próprio" (em cartaz no Rio e SP).
Mas esse estilo de atuação não pode ser critério geral. Graças a ele, foi metralhada a ótima performance de Lilian Taublib em "Crime Delicado" (Cinemax, 23h30; não recomendado para menores de 14 anos).
Uma performance de corpo em cena, ideal para este filme-tese de Beto Brant. As formas de Lilian personificam a beleza total, uma apoteose sensorial que tumultua a razão de um crítico teatral (Marco Ricca).
Nessa chave de atuação codificada e conceitual, temos na madrugada "Sem Essa Aranha" (Canal Brasil, 4h; não recomendado para menores de 12 anos), de Rogério Sganzerla, que conta com o performático Jorge Loredo (o Zé Bonitinho).


Texto Anterior: Televisão/Série: Estréia terceiro ano de "Prison Break"
Próximo Texto: Resumo das novelas
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.