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TV ABERTA
Em "60 Segundos", Dominic Sena larga pretensão
A Primeira Filha
Globo, 13h05.
(First Daughter). EUA, 99. Direção:
Armand Mastroianni. Com Mariel
Hemingway, Doug Savant. Após salvar o
presidente de um atentado, agente é
punida pelos superiores.
Terra do Mar
Cultura, 15h30.
Brasil, 97. Direção: Eduardo Caron/
Mirella Martinelli. Documentário sobre a
cultura das comunidades litorâneas do
norte do Paraná e do sul de SP, que
vivem essencialmente da pesca.
Acampamento do Barulho
Bandeirantes, 18h.
(Family Plan). EUA, 97, 94 min. Direção:
Fred Gerber. Com Leslie Nielsen, Emily
Procter. Sogro do diretor de um
acampamento faz o possível para
impedir que o herdeiro da propriedade
transforme o acampamento em hotel.
Windrunner - O Vencedor
Record, 18h45.
(Windrunner). EUA, 94, 108 min. Direção:
William Clark. Com Russell Means, Jason
Wiles. Em conflito com o pai e
escanteado pelo time de seu colégio,
jovem busca ajuda com um esportista.
Força Delta 2
Bandeirantes, 20h30.
(Operation Delta Force II - Mayday). EUA,
98, 100 min. Direção: Yossi Wein. Com
Michael McGrady, Robert Patteri. Apesar
do nome, não se trata da série com Chuck
Norris. Terrorrista toma um navio; filho
do capitão irá se incubir do resgate.
60 Segundos
SBT, 22h.
(Gone in 60 Seconds). EUA, 2000.
Direção: Dominic Sena. Com Nicolas
Cage, Angelina Jolie. Ladrão de
automóveis aposentado tem de voltar à
ativa para ajudar o irmão, ameaçado por
mafiosos. Ou: Dominic Sena abandona
os grandes ares de "Kalifornia", mas no
lugar não vem nada. Inédito.
O Pacificador
Globo, 22h55.
(The Peacemaker). EUA, 97, 124 min.
Direção: Mimi Leder. Com George
Clooney, Nicole Kidman. Kidman, mulher
de ciência norte-americana, descobre
evidências do roubo de ogivas nucleares
russas por terroristas.
O Fiel Camareiro
Bandeirantes, 0h30.
(The Dresser). Inglaterra, 83, 118 min.
Direção: Peter Yates. Com Albert Finney,
Tom Courtenay. Yates, mais conhecido
por seus filmes de ação, aqui em trabalho
interiorizado sobre a relação entre um
monstro sagrado dos palcos e seu
camareiro durante a Segunda Guerra,
quando o primeiro faz o que pode e o
que não pode para manter em cartaz seu
Shakespeare. Legendado.
Corações Apaixonados
Globo, 1h05.
(Playing by Heart). EUA, 98, 120 min.
Direção: Willard Carroll. Com Sean
Connery, Gillian Anderson, Dennis
Quaid. Este "cast all star" de diferentes
idades e interesses discute e busca o
amor em Los Angeles. Inédito.
Duas Vidas
Globo, 3h05.
(Twice upon a Time). EUA, 1998. Direção:
Thom Eberhardt. Com Molly Ringwald,
George Newbern. Mulher insatisfeita
com sua vida faz pedido para que tudo
mude. E tudo muda.
(IA)
TV PAGA
"Uma Mente Brilhante" indica estranhos critérios
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
O esporte resolveu bem melhor a questão dos prêmios
que o cinema, admitamos. Ganha
a medalha quem nadou mais rápido, saltou mais alto, marcou
mais gols etc. De um modo ou de
outro, o ganhador deve provar
que é o melhor.
Aí, na palavra "melhor", as coisas já começam a se complicar,
pois o que chamamos de melhor,
com referência a uma arte, normalmente é o consenso de uma
época, ou de uma nação, ou de
uma categoria social (críticos de
cinema, por exemplo) -mas não
tem a legitimidade absoluta de
uma conquista esportiva.
Isso no caso de as conquistas esportivas terem de fato legitimidade -e os inúmeros casos de doping estão aí para mostrar que a
coisa não é simples assim. Mesmo
assim, é preciso ter alguma simpatia pelo grande George C. Scott,
que recusou o Oscar de melhor
ator por "Patton" (1970) alegando, em linhas gerais, que arte não
pode se confundir com um tipo
de competição.
O que George ignorou é que o
cinema é também uma indústria,
e que os prêmios fazem parte do
jogo promocional. É revigorante
que o Oscar exista todo ano, assim
como Cannes etc. É como a mudança das estações, assinala a passagem de um ciclo.
Além do mais, se "Uma Mente
Brilhante" ganhou o Oscar de
melhor filme, seu herói, John
Nash, ganhou o Nobel de economia. No capítulo dos prêmios duvidosos, estamos elas por elas.
No mais, Nash é representado
como uma mente perturbada (e
genial, claro), num filme acusado
de omitir vários aspectos menos
edificantes de sua existência. Russell Crowe não ganhou o Oscar,
embora seja o esteio do filme. Tinha ganho um ano antes, por
"Gladiador" (2000), em que entrava basicamente com cara e coragem. Moral da história? Não
tem moral. Mas vale a pena não
levar muito a sério o critério de
autoridade.
UMA MENTE BRILHANTE. Quando:
hoje, às 19h30, no Telecine Premium.
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