Crítica filme na TV
'Wall-E' prova a qualidade de filmes dos EUA para crianças
Acontece há anos, mas sempre surpreende: o cinema adulto mais interessante dos EUA é o feito para crianças. Em "Wall-E" (2008, livre, TC Fun, 22h), estamos num futuro remoto, mas em situação quase presente: a Terra é um lugar coalhado de detritos e Wall-E é o simpático robô que busca limpá-lo.
A filmografia de Andrew Stanton já foi menos "de mensagem" e por isso mesmo mais rica do que aqui: quando tratou da infância e da perda, em "Procurando Nemo" (2003), ou do abandono, em "Toy Story" (1995), como diretor ou roteirista.
Já Steven Soderbergh, o cineasta "adulto" por excelência da atualidade, há muito se dá melhor quando o compromisso com a ação é mais intenso: caso de "Onze Homens e Um Segredo" (2001, 12 anos, HBO, 13h20).
Ali, um grupo de estrelas nos diverte enquanto rouba um cassino. E se há um vilão neste mundo são os cassinos. Então vamos nessa.