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Crítica FIcção Científica Previsível, Batalha Naval de ETs afunda em pirotecnia ALEXANDRE AGABITI FERNANDEZCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA Os extraterrestres estão por todo lado. Em "Battleship", participam da adaptação da Batalha Naval, tradicional jogo de tabuleiro. A jogada comercial é ambiciosa, pois a empresa que produz o jogo é produtora do filme. O resultado, porém, é um naufrágio. Sumária, a história é mero pretexto para combates intermináveis, apresentados por meio de uma avalanche de efeitos especiais e doses colossais de heroica virilidade. Durante manobras de rotina no Pacífico, três navios da marinha americana são confrontados a uma invasão de naves extraterrestres. A marinha reage à presença dos intrusos com pirotecnia e uma coreografia de canhões, porta-aviões e destróieres que duram quase até o final. O herói é Alex (Taylor Kitsch), um inútil que do dia para a noite vira oficial da marinha em um navio de guerra. Entre as várias passagens pitorescas estão a troca de sopapos entre um brutamontes e um alienígena, e a volta aos mares de um navio da Segunda Guerra Mundial -operado por marinheiros aposentados ao som das estridentes guitarras do AC/DC. Outro dado exótico é a insípida participação da cantora Rihanna. Diante desse quadro desalentador, o melhor é rir do humor involuntário. Um bom exemplo é a maneira pela qual os extraterrestres detectam as ameaças nas suas telas: adversários de intenções belicosas aparecem em vermelho, enquanto aqueles que não lhe querem mal são representados na cor verde. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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