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Crítica Com dignidade, 'O Terminal' fala de burocracia para o grande público INÁCIO ARAUJOCRÍTICO DA FOLHA Quando a gente está em dúvida sobre o que assistir, Steven Spielberg é quase sempre um porto seguro. Mesmo que não esteja em seus maiores momentos, é capaz de nos entregar um filme agradável, bem narrado, invulgar, como "O Terminal" (Universal, 17h30, 12 anos). O que está em jogo ali é a enorme baderna multinacional em que se transformaram o mundo e suas fronteiras. Por causa de um golpe de Estado que ocorre enquanto está no avião, ao chegar aos EUA um homem fica sem estatuto definido. Não tem passaporte, não é refugiado nem turista. Não é nada. Para a burocracia, "isso" não existe. Não é Kafka, pois é pleno de sentido, sem enigmas. Coisa de "grande público". Mas sem perder a dignidade, jamais. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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