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Crítica Atores são trunfo de 'Sessão de Terapia', versão brasileira de seriado israelense FRANCESCA ANGIOLILLOEDITORA-ADJUNTA DA “ILUSTRADA” É difícil analisar, por só um episódio, os méritos e defeitos de uma série como "Sessão de Terapia", que estreou na última segunda no GNT. Seguindo o modelo original israelense -que teve versões como a da HBO norte-americana-, na série dirigida por Selton Mello, cada dia da semana é dedicado a um caso clínico do terapeuta. Assim, o quadro do que se passa no consultório -começando pela sessão de Júlia, às segundas- só terá se completado na sexta. Nesta temporada, serão 45 episódios. Se texto e cenário replicam quase à perfeição o modelo original, é na interpretação que se dará a diferença entre "Sessão de Terapia" e suas encarnações estrangeiras. Está no trabalho dos atores a chave do sucesso (ou não) de uma adaptação como esta. Diante de uma estrutura simples -uma sala e um diálogo-, cabe aos intérpretes dar cor local aos temas universais (desejo, frustração, temores em geral) da série. Na comparação com o primeiro episódio americano, o terapeuta Theo de Zécarlos Machado parece, ao olhar brasileiro, mais confiável que o de Gabriel Byrne, e a Júlia de Maria Fernanda Cândido, mais provocativa e sensual que a de Melissa George. É certamente essa maleabilidade que faz com que a série tenha sucesso onde quer que seja. Não deve ser diferente aqui.
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