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Chaplin brinca com emoções e sentidos em 'Luzes da Cidade' Filme, que chega às bancas neste domingo, é o quinto volume de coleção que reúne a obra completa do artista Comédia de 1931 conta a história de amor entre Carlitos e uma florista cega que o confunde com um homem rico DE SÃO PAULOTudo começa numa manhã quando o prefeito inaugura uma estátua, mas ao retirarem o pano que cobre o monumento, a multidão vê o nobre vagabundo dormindo no colo de uma das figuras. Logo na primeira cena de "Luzes da Cidade", Chaplin investe contra o que a maioria via como progresso. O discurso do prefeito soa como puro ruído. É o artista mudo resistindo ao cinema sonoro. O filme, de 1931, é o quinto volume da Coleção Folha Charles Chaplin, que chega às bancas neste domingo. A história está centrada no amor do vagabundo por uma florista cega. Paralelamente, surge a amizade improvável de Carlitos com um bêbado milionário, que ele encontra tentando cometer suicídio. Reza a lenda que Chaplin refez 342 vezes a cena em que o vagabundo compra uma flor, pois não conseguia encontrar uma maneira de mostrar a garota cega confundindo Carlitos com o milionário. A paixão instantânea motiva o personagem a lutar para que a jovem realize a cirurgia que pode restaurar sua visão. Com humor e sensibilidade, Chaplin abre mão do som para brincar com os sentidos do público, aproximando-o do mundo da bela florista. É ela que, ao enxergá-lo pela primeira vez, nos lembra das muitas formas de se perceber Charles Chaplin. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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