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Vocabulário da Guerra dos Drones
AUMF: Autorização de Uso de Força Militar, uma lei aprovada pelo Congresso dias após os ataques de 11 de setembro de 2001, autorizando o presidente a usar de "toda a força necessária e apropriada" contra qualquer pessoa envolvida nos ataques ou que desse abrigo aos envolvidos. Baseados na AUMF, tanto Bush quanto Obama reivindicaram autoridade ampla para deter e matar suspeitos de terrorismo.
AQAP: A Al Qaeda na Península Arábica é a filial iemenita da Al Qaeda ligada à tentativa de explosão de um avião comercial no dia de Natal de 2009.
No último ano os EUA intensificaram os ataques à AQAP, alvejando líderes e também militantes não especificados.
"Disposition Matrix": Um sistema para rastrear alvos terroristas e avaliar quando -e onde- eles podem ser mortos ou capturados. O "Washington Post" divulgou no semestre passado que a matriz é uma tentativa de codificar para o longo prazo as "kill lists", ou listas de alvos da administração.
Glomar: Uma resposta que rejeita um pedido de informação sobre um programa classificado, alegando simplesmente que a existência da tal informação não pode ser confirmada nem desmentida. O nome remonta a 1968, quando a CIA disse a jornalistas que não poderia "nem confirmar nem negar" a existência de um navio chamado Glomar Explorer. Aos pedidos de informações sobre seu programa de drones, a CIA vem dando respostas glomar.
JSOC: O Comando Conjunto de Operações Especiais é um setor de elite e sigiloso das Forças Armadas. Unidades do JSOC realizaram o ataque a Bin Laden, operam os programas de drones das Forças Armadas no Iêmen e na Somália e também realizam coleta de informação.
Ataque a personalidade: Um ataque seletivo contra um indivíduo específico identificado como líder terrorista.
"Signature Strike": Um ataque contra alguém que se acredita ser militante, mas cuja identidade não é necessariamente conhecida. Esses ataques seriam baseados numa análise de "padrão de vida" -ou seja, informações sobre seu comportamento que sugerem que o indivíduo seja militante. Essa política, que teria sido iniciada por Bush no Paquistão em 2008, hoje é permitida no Iêmen.
TADS: Ataque de Interrupção de Ataques Terroristas, termo usado ocasionalmente para descrever alguns ataques em que a identidade do alvo é desconhecida. Funcionários do governo disseram que os critérios que definem esses ataques são diferentes dos critérios que determinam os "signature strikes", mas não está claro de que modo.