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COMÉRCIO
Arquitetos "organizam" os ambulantes da rua Oriente; na Guilherme Cotching, intervenção será nas fachadas
Consolação passará por "banho de loja"
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O projeto mais longo (3 km em
12 meses) e mais caro (orçado entre R$ 15 milhões e R$ 20 milhões)
de reurbanização é o da rua da
Consolação, no trecho da zona
central de São Paulo, hoje reduto
de 21 lojas de iluminação -confira os 12, parcialmente publicados
na edição de 28/9 por problemas
de montagem, no quadro ao lado.
As calçadas terão novo piso e
acessos para deficientes físicos, e a
iluminação passará para o canteiro central. "A idéia é usar rebatedores para realçar as fachadas das
lojas", diz Ubiratã Rodrigues da
Silva, 39, presidente da Associação dos Lojistas da Consolação.
A segurança, um problema crítico do distrito, será reforçada. A
reurbanização prevê a instalação,
nas calçadas e nos canteiros, de
300 câmeras, que serão monitoradas pelo batalhão de polícia localizado à praça Franklin Roosevelt.
À procura de uma iluminação
diferenciada, a associação dos lojistas da rua São Caetano, também no centro, encomendou seu
projeto à FAU-USP (Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo). "Buscamos estilo semelhante ao da estação da Luz", exemplifica André
Monteiro, 28, presidente.
Não muito longe, na rua Oriente, a maior preocupação é com
o comércio ambulante. "As bancas, já projetadas por arquitetos,
guardarão distância de dez metros entre si", antecipa Walter Zucolin, 57, presidente da Associação dos Comerciantes do Brás.
Até agora, a única via da zona
norte que prevê reurbanização é a
avenida Guilherme Cotching,
com mais de 300 lojas. "Fachadas
mais suaves" estão entre as prioridades. "Não adianta intervenção
na rua se elas continuarem horríveis", comenta Yusif Ali Chahin,
43, presidente da União dos Comerciantes de Vila Maria.
(EV)
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