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Adolescentes acabam com tédio de dona-de-casa
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Quando se mudou para Cotia,
há oito anos, a dona-de-casa Margarete Pedroso, 41, confessa que
ficou entediada. "Procurava coisas para fazer, pois a vida estava
um pouco pacata." Fez cursos de
computação e inglês, mas nada
parecia preencher o seu tempo.
A pedido de uma vizinha, passou a levar, todos os dias, a filha
dela para a escola, juntamente
com as suas. Com o passar dos
anos, a criançada entrou na adolescência, e Margarete identificou
um grande negócio: transportá-los para as baladas de São Paulo.
Com uma frota de um microônibus e duas vans, de quinta-feira
a sábado ela leva a garotada para
as danceterias. "Eu os pego em casa, por volta das 22 horas, e depois
devolvo um por um. Os pais, que
antes eram os motoristas, agradecem-me."
(ELENITA FOGAÇA)
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