São Paulo, domingo, 23 de outubro de 2011 |
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CENTRO Transporte público valoriza a Bela Vista Facilidade de acesso e variedade de serviços impulsionam lançamentos também no Cambuci e na República Com oito lançamentos previstos, Bela Vista deve ser a campeã de prédios novos no centro até o final de 2011 CARLOS ARTHUR FRANÇA DE SÃO PAULO "Aqui tem supermercado, shopping, teatros, cinemas, corredores de ônibus, estações de metrô, tudo a dez minutos a pé. É muita praticidade", diz a professora Khorem Barbosa, 47, que busca um imóvel novo para comprar. A ampla infraestrutura da Bela Vista, com transporte, serviços e comércio no local, tornou o distrito chamariz de lançamentos no centro. Entre 2008 e 2010, foram nove prédios novos ali. Neste ano, oito serão lançados até dezembro, de acordo com o levantamento da empresa de pesquisas Geoimovel. Na sequência do ranking da região central aparecem os distritos do Cambuci (7) e da República (4). O que alavancou o número de lançamentos na Bela Vista foi o sucesso das vendas, afirma Ricardo Laham, diretor da Brookfield. O aumento da demanda também teve forte impacto nos preços dos imóveis. Em 2011, o valor médio do metro quadrado de uma unidade de um quarto alcançou R$ 9.100. Há três anos, valia R$ 4.320. Na República, que possui lançamentos similares, o valor é um pouco menor, de R$ 8.280. Ali, um apartamento de dois quartos com área de 64 m˛ sai por R$ 460 mil. Na Bela Vista, um novo de 32 metros quadrados foi vendido neste ano por R$ 230 mil. Com infraestrutura pior do que a dos distritos vizinhos, o Cambuci possui unidades novas com preço mais em conta. Em média, elas custam R$ 5.140 por m˛. Mesmo assim, a proximidade do parque da Aclimação valoriza alguns lançamentos na região. Na avenida Lacerda Franco, uma unidade de três dormitórios ultrapassa os R$ 600 mil. Alvos das construtoras nos últimos anos, Bela Vista e Cambuci em breve não terão lançamentos devido ao fim de seu potencial construtivo. OUTORGA O Plano Diretor municipal estabelece um estoque máximo de área construída para cada distrito da cidade. No lote, o limite pode ser ultrapassado com a compra de potencial extra na prefeitura, a outorga onerosa. Na Bela Vista e no Cambuci esse estoque já terminou. "Isso só muda com a revisão do Plano Diretor", frisa Marcelo Molari, diretor técnico da Geoimovel. Texto Anterior: Terrenos livres: Lapa tem espaço para crescer Próximo Texto: Mercado: Pari tende a concentrar lançamentos Índice | Comunicar Erros |
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