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São Paulo, domingo, 29 de junho de 2003

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INVESTIMENTO

Projeção baseia-se em incremento do turismo e nos "retrofits"

Só em 2008 ocupação dos flats deve ir além de 50%

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Estudo da consultoria HVS revela que a luz no fim do túnel para os proprietários de flats só virá em 2008, quando a taxa de ocupação poderá ultrapassar o índice de 50% (veja acima) e elevar a rentabilidade média para 1% ao mês.
Essa projeção leva em conta que, nos próximos anos, haverá um incremento do turismo na cidade de São Paulo e o "retrofit" de alguns flats em bairros tipicamente residenciais, onde há carência de um-dormitório para locação.
Proprietários de flats que não podem esperar a reviravolta do mercado, segundo Rafael Guaspari, 51, porta-voz do FOHB (Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil), "terão de encontrar quem tem dinheiro para investir e não espera altas rentabilidades".
Para o presidente da Apflat (associação de proprietários de flats), Ernesto Paglia, 56, "ninguém conseguirá recuperar o dinheiro investido". A entidade luta, agora, pela aprovação de um projeto de lei que permita que a ocupação dos flats passe a ser mista (comercial e residencial).

Perfil dos lançamentos
Nos últimos 18 anos, a área total média dos flats lançados na cidade ficou em 77,98 m2, e o preço médio do metro quadrado, em US$ 1.025. Em 1993, a área chegou ao máximo, 130,05 m2, e, em 2001, ao mínimo, 46,61 m2.
A região sul desponta, ainda segundo dados da Embraesp, como o grande reduto de lançamentos: Jardins (16,3%), Moema (12,9%), Itaim Bibi (10,2%), Vila Olímpia (7,6%), Brooklin (6%) e Campo Belo (3,6%). (ELENITA FOGAÇA E MARLENE PERET)


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