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Partido Pirata dos EUA ataca indústria cinematográfica
DA REPORTAGEM LOCAL
Cansado de ouvir a MPAA
(Motion Picture Association of
America, que defende interesses de estúdios de cinema em
relação a direitos autorais) afirmar que a pirataria causou perdas de bilhões de dólares aos
seus membros, o Pirate Party
dos Estados Unidos resolveu
investigar os números dados
pela associação.
Para fazer o estudo, o administrador do US Pirate Party
(www.pirate-party.us), Andrew Norton, partiu da idéia
que filmes "blockbusters" são
os mais distribuídos em redes
de compartilhamento de arquivos e vendidos nas ruas. Ele
analisou o desempenho de dez
filmes em 11 anos.
Segundo Norton, as alegações de que a pirataria afeta a
bilheteria da indústria são infundadas, pois, como mostram
gráficos do estudo, não houve
crise na bilheteria. Os filmes
analisados lucraram bem, apesar da pirataria.
"Para a MPAA, todo down-
load, real ou imaginado, é uma
venda perdida. Toda cópia
queimada, até para uso pessoal,
é uma cópia que devia ter sido
comprada, ainda que já tenha
sido comprada uma vez", disse
em entrevista à Folha.
Norton aproveita para questionar, mais uma vez, a MPAA:
"Se suas alegações são tão válidas, por que vocês não mostram os dados por trás delas?".
E acrescenta: "Nós não devemos esquecer que os membros
da MPAA fazem leis para beneficiar seus próprios membros.
Eles não estão interessados nos
direitos dos cidadãos, seus consumidores. Eles estão interessados apenas em proteger o
status quo, que tem sido tão lucrativo para eles."
(DA)
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