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Boa experiência depende de condições especiais
DA REPORTAGEM LOCAL
Para aproveitar o que de melhor o 3G tem a oferecer, é preciso estar no lugar certo na hora
certa. É essa a conclusão a que
chegou a Folha ao testar os
serviços das operadoras Claro e
TIM com celulares das marcas
HTC, LG, Nokia, Samsung e
Sony Ericsson.
A reportagem percorreu as
regiões Norte, Sul, Leste, Oeste
e central da cidade de São Paulo e constatou que a cobertura
da Claro é bem superior à da
TIM, ainda parcial ou inexistente em alguns bairros.
Em áreas com boa cobertura
3G, a exibição de sites e o
download de arquivos foram
rápidos. Fora dessas condições,
porém, muitas páginas demoraram até três minutos para ser
exibidas ou simplesmente não
abriram -mensagens acusando "falha na conexão" foram
freqüentes.
Até estar dentro de um prédio muito fechado pode mudar
a velocidade da conexão.
Outro inconveniente é que,
em alguns celulares, o usuário
é obrigado a esperar a página
inicial do portal da operadora
carregar antes de poder navegar em sites de sua preferência.
A experiência de acesso à internet varia bastante de acordo
com o aparelho usado. Alguns
celulares têm telas pequenas
demais e com baixa resolução,
o que torna a navegação desconfortável.
Quando o site visitado não
tem uma versão adaptada para
as diminutas telinhas dos aparelhos, as informações ficam
dispostas de forma confusa
-culpa de alguns navegadores
instalados nos celulares, que
deixam a desejar.
Uma boa opção é instalar o
browser gratuito Opera Mini
(www.operamini.com), que
exibe a página de forma quase
igual à que ela aparece em um
PC -depois de carregado o site, basta escolher uma área da
página a ser ampliada.
Vídeo
O YouTube funcionou bem
em celulares de ambas as operadoras, com ligeira vantagem
para a Claro. Foi possível assistir a vídeos mesmo em áreas
sem 3G, mas, nesse caso, ocorreram mais travamentos.
Videochamadas só foram
bem-sucedidas em condições
ideais: de TIM para TIM e de
Claro para Claro, e somente
quando ambos os usuários estavam em áreas com 3G.
Em tese, é possível fazer videochamadas entre usuários de
operadoras diferentes. As tentativas da Folha, porém, foram
frustradas: a pessoa com aparelho da TIM conseguiu transmitir sua imagem para o usuário
da Claro, mas a recíproca não
foi verdadeira. Se um dos interlocutores da videochamada
não estiver em uma área com
cobertura 3G, não é possível
nem completar a ligação.
(RC)
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