São Paulo, quarta-feira, 24 de maio de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Designer revela cuidados para usar o material em peças eletrônicas

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de o Brasil dispor de grande variedade de madeira, são raríssimas as produções nacionais de peças de informática com esse material. Quem sonhar em ter um gabinete de mogno ou um monitor de jacarandá terá mais êxito se encomendá-los a um designer, que ainda orientará a escolha do equipamento a ser usado.
O arquiteto e designer Carlos Alberto Inácio Alexandre, autor de um projeto de computador em madeira, revelou à reportagem algumas dicas para criar um aparelho desse tipo.
"É preferível usar compensados, aglomerados ou revestimentos do que madeira maciça", explica. Segundo ele, a madeira maciça está sujeita a alterações provocadas pela umidade do ar, como rachaduras. Mas isso não impede que seja usada em peças pequenas, como mouse. "É possível fazer as duas teclas em madeira maciça escavada", diz o designer, que não recomenda o uso do material em teclados. "Atrapalha a digitação e, por isso, deve ficar restrita à moldura."
Outro fator é a escolha do tipo de madeira. As nobres, como marfim e cerejeira, são boas opções. Também é preciso verificar o odor. "Algumas cheiram muito mal", entrega o designer, que lembra que o mais importante é que a peça seja útil e se relacione bem com o usuário. "Beleza é secundário". (MB)


Texto Anterior: O que a imaginação mandar
Próximo Texto: Dir-te-ei quem és
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.