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XP sai do mundo top, mas continua nos PCs baratos
EMERSON KIMURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Se você pensa em comprar
uma nova licença para o Windows XP -para usar em um
computador novo, por exemplo-, é bom correr. O sistema
operacional da Microsoft só será distribuído para varejo e
grandes fabricantes de PCs até
o final deste mês.
A partir de então, restará
apenas o que houver em seus
estoques. Será cada vez mais difícil encontrar o XP em caixinhas nas prateleiras das lojas
ou pré-instalado em micros de
empresas como HP, Dell, Lenovo, Positivo e CCE.
Mas não precisa ter muita
pressa caso pretenda adquirir
um micro de um pequeno fabricante -que a Microsoft chama
de integrador ou "system builder" (montador de sistema)-,
para quem o XP estará disponível até 31 de janeiro de 2009.
A pressa é ainda menos necessária para quem procura
PCs de baixo custo -para os
quais edições do XP Home Edition serão distribuídas para
pré-instalação até 30 de junho
de 2010.
Essa categoria inclui os netbooks ou subnotebooks, ultraportáteis com hardware limitado cuja popularidade tem crescido. É uma "categoria emergente de produtos" que, mesmo
para os próprios fabricantes,
ainda não está bem definida,
diz Ricardo Wagner, gerente de
produto do Windows.
A forte presença do Linux em
subnotebooks pode ter colaborado para que a Microsoft estendesse a vida do XP neles.
"Um processo natural da concorrência", diz Wagner.
Devem se preocupar menos
ainda o donos de PCs com o
Vista Business ou Ultimate
pré-instalado, que têm direito
ao downgrade para o XP até o
Vista deixar de ser vendido.
"Caso o consumidor não tenha o CD [do XP], é possível adquiri-lo por meio do serviço de
atendimento da Microsoft pelo
valor aproximado de R$ 49",
explica Wagner. A variação do
dólar pode mudar o preço.
Mas será que, diante dos pedidos para que o XP continue a
ser vendido normalmente, a
Microsoft não poderia mudar
sua decisão? Improvável, diz
Wagner. Ele afirma que não foi
um processo rápido e houve
muitas conversas com "grandes fabricantes globais".
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