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TV interativa não está acessível
GUSTAVO VILLAS BOAS
DA REPORTAGEM LOCAL
A televisão digital tem dois
destaques. A qualidade das
imagens em alta definição e a
interatividade, que vai ser
possível com o Ginga, um
software que é uma espécie
de sistema operacional básico e ainda não está disponível -nem tem data de lançamento definida.
Algumas empresas desenvolvem os produtos que,
usando as normas e as especificações do sistema, serão a
cara do Ginga para o telespectador.
Cada um deles terá suas
características e deve ser
compatível com os aplicativos, desenvolvidos por outras empresas, como as próprias redes de TV.
"Alguns exemplos de interatividade: a pessoa chega
em casa no meio de um jogo
de futebol; ela vai poder ver,
a qualquer momento, as escalações ou quem fez o gol.
Um programa de culinária
pode mostrar as receitas.
Também será possível fazer
compras e usar banco eletrônico, via televisão", diz David
Britto, diretor de tecnologia
da TQTVD. A empresa faz
parte do Fórum Brasileiro de
TV Digital e desenvolve o AstroTV, um dos produtos que
poderá ser usado nos conversores.
Britto afirma que o sistema não deve encarecer significativamente os conversores. "Acredito que o software
deva custar cerca de R$ 5 por
unidade; ainda há o preço do
hardware necessário para
embarcar o programa."
Britto diz que o sistema
brasileiro Ginga é o mais moderno do mundo. De acordo
com ele, a TV digital "vai mudar totalmente o jogo. Você
pode ter, eventualmente, um
show só com interatividade."
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