São Paulo, domingo, 06 de abril de 2003 |
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ET + cetera Os cães na história dos homens Ele é tido como o "melhor amigo do homem", mas já teve um papel bem menos "meigo" na história. Feri-lo ou até ignorá-lo já foi motivo de pena de morte, no Japão do século 17. Colombo fez dele uma das principais armas da invasão da América. Uma mordida fora de hora na perna do papa teria precipitado a ruptura entre o Vaticano e a igreja da Inglaterra. Os 14 mil anos de convívio entre homens e cães é o tema do recente "The Pawprints of History", de Stanley Coren (ed. Fireside). Faulkner, choque, pavor e inferno William Faulkner descreve, em "Luz de Agosto" (1932), a angústia de uma criança que descobre os trajes militares que o pai usara nas fileiras sulistas, durante a Guerra Civil (1861-65). Ela sente, ante a "enorme" roupa, uma mescla de "terror e pavor", expressão quase idêntica à que batizaria o ataque dos EUA ao Iraque. À noite, olha o pai como quem visse o próprio inferno. Tais "coincidências" são discutidas pela tradutora francesa do autor, Véronique Marcou, em artigo no "Libération". Hopkins, Kidman e Philip Roth Até novembro deve chegar às telas norte-americanas a adaptação de Robert Benton para "A Marca Humana" (Cia. das Letras), de Philip Roth, estrelada por Anthony Hopkins e Nicole Kidman. O romance, de 2001, fecha uma trilogia sobre marcos históricos da cultura dos EUA. Roth se inspira nos "mísseis" moralistas disparados pela direita contra Clinton, no episódio Monica Lewinsky, para narrar a história de professor que tem a reputação abalada após a revelação de um segredo. Texto Anterior: Os dez+ Próximo Texto: + sociedade: Uma charada explosiva Índice |
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