São Paulo, domingo, 08 de setembro de 2002 |
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+ cronologia 1927 Criação do Conselho de Defesa Nacional, no governo de Washington Luís. Com caráter consultivo, o órgão se reunia ordinariamente duas vezes por ano, para avaliar "todas as questões de ordem financeira, econômica, bélica e moral, relativas à defesa da Pátria". Como pano de fundo, um leque de "turbulências" nacionais (tenentismo, movimento operário) e internacionais (Revolução Russa, crise do capitalismo) 1934 Vargas cria a Comissão de Estudos de Defesa Nacional e a Secretaria de Defesa Nacional 1937 A Constituição decretada pelo Estado Novo estabelece o Conselho de Segurança Nacional (CSN) -similar ao Conselho de Segurança Americano- na condição de órgão coordenador dos estudos na área 1939 Criação do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), um dos principais instrumentos de repressão política e divulgação da ideologia oficial na ditadura varguista. A infiltração de agentes teria sido um de seus métodos de combate a "desvios ideológicos" nas artes, cultura e mídia 1956 Juscelino Kubitschek indica o general Humberto Melo para reativar o Sfici (Serviço Federal de Informações e Contra-Informações), criado em 1946, nos primórdios da Guerra Fria. O órgão acompanha a movimentação de partidos e organizações sociais de classe 1964 Pouco depois do golpe militar, o presidente Castello Branco apresenta, em 11 de maio, o projeto de criação do Serviço Nacional de Informações (SNI). Tem como primeiro ministro-chefe o general Golbery do Couto e Silva. Seus poderes são ampliados, como órgão de promoção da segurança interna, após o AI-5, em 13 de dezembro de 1968. 1990 Extinção do SNI no governo de Fernando Collor de Mello, que cria a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) 1999 O presidente Fernando Henrique Cardoso institui a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Texto Anterior: Inteligência à luz do dia Próximo Texto: A República contra-ataca Índice |
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