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São Paulo, domingo, 09 de março de 2003

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ET + cetera
A revanche de Saussure
Noventa anos após a morte do suíço Ferdinand de Saussure (1857-1913), fundador da linguística moderna e precursor do estruturalismo -teoria hoje em baixa- , sai na França o livro "Cahiers de l'Herne" (Editions de L'Herne, 528 págs., 51 euros). O volume colige artigos e textos bem raros, como "Lucrécio e a Ilusão Amorosa" e "A Lenda de Siegfrid", além de trazer biografia completa sobre o autor. Completam o livro as introduções de Sémir Badir, André Green, Alain Manier.


O mal-estar da americanização
"Nós secretamente acreditamos que todos nascem americanos, mas certas pessoas tornam-se outra coisa devido à má criação", afirma em tom crítico Jedediah Purdy no livro "Being America - Liberty, Commerce, and Violence in an American World" (Alfred A. Knopf, 338 págs., US$ 24). Purdy investiga o conflito entre a auto-imagem que os norte-americanos nutrem de si e o mal-estar global em relação ao país por "estimular manobras políticas que ameaçam a paz".


Entre a crítica e o neomacarthismo
"The Futures of American Studies", organizado por Donald E. Pease e Robyn Wiegman (Duke University Press, 624 págs., US$ 24,95) e lançado no fim de 2002, que defende novas diretrizes nos estudos culturais norte-americanos, não pára de receber ataques. O sociólogo Alan Wolfe, na "New Republic", critica a disciplina por "gerar um ódio tão grande que leva a questionar por que alguém ainda se aborrece em estudar a América". Como resposta, foi acusado de neomacarthismo.


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