São Paulo, domingo, 09 de junho de 2002 |
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ET + CETERA A capital dos signos "Foi em Paris que a cidade tomou consciência de si própria", diz o crítico Karlheinz Stierle em "Le Capital des Signes" (Éditions de la MSH), cuja tradução francesa acaba de sair. Na esteira de Walter Benjamin, Stierle examina "textos sobre Paris" (de Rousseau a Baudelaire) no que eles revelam "Paris como texto" e síntese da experiência moderna. A cidade é tema também da nova edição da revista "Les Temps Modernes", que traz análises e uma entrevista com o prefeito Bertrand Delanoë. O lobo mau neovitoriano "Baladas" noturnas, relações sexuais e outras aventuras de adolescentes atraem inevitavelmente castigos como a solidão, o sequestro e a Aids. Essa é, ao menos, a lição de moral "neovitoriana" transmitida, sem a riqueza alegórica de outrora, por boa parte dos livros infanto-juvenis publicados hoje -entre eles, "It Happened to Nancy" (Aconteceu com Nancy), diário de autoria desconhecida-, segundo afirma a ensaísta Moira Redmond em artigo publicado na revista virtual "Slate". A nova filosofia britânica Como explicar que, numa época em que o scholar médio da Inglaterra poderia derrotar facilmente Sócrates em um debate, seja tão forte a impressão de "esterilidade" da filosofia atual no país? O dilema, diz a revista "New Statesman", é um dos atrativos para ler "New British Philosophy" (org. por Julian Baggini e Jeremy Stangroom, ed. Routledge), coletânea de entrevistas com expoentes da nova geração de pensadores da ilha, como Rae Langton e Keith Ansell-Pearson. Texto Anterior: Os dez+ Próximo Texto: + cultura: A sociedade dos exilados Índice |
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