São Paulo, domingo, 16 de junho de 2002 |
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Et + CETERA O escritor entre a profecia e o sacerdócio Vencedora, em 2000, do prestigiado Booker Prize, com o livro "O Assassino Cego" (no Brasil, pela ed. Rocco), a escritora canadense Margaret Atwood reflete sobre o ofício da escrita no recém-lançado "Negotiating with the Dead" [Negociando com o Morto, ed. Cambridge]. Lançando mão de anedotas pessoais e de muitas referências eruditas, Atwood discute as definições do escritor como "profeta", "testemunha" ou "sacerdote" e a tensão entre o sucesso comercial e o mérito artístico. A intimidade da filosofia A recém-publicada tradução para o inglês de "O Segredo de Zaratustra (Yale) -em que Joachim Köhler sonda o "homossexualismo latente" de Nietzsche- atesta o boom de biografias intelectuais sobre filósofos no mundo anglo-saxão. O professor Richard Berstein diz, em matéria na americana "Chronicle of the Higher Education", que a tendência é fruto da "guinada narrativa" na filosofia -ênfase nos nexos de vida e pensamento- promovida por nomes como Paul Ricoeur. Stoppard estréia trilogia em Londres Um dos principais dramaturgos hoje, o inglês de origem tcheca Tom Stoppard estréia nos próximos dias, no National Theatre de Londres, a trilogia "The Coast of Utopia". Dirigida por Trevor Nunn, a peça reconta a vida de três expoentes do pensamento radical russo do século 19: Mikhail Bakunin, Vissarion Belinsky e Alexander Herzen. Em artigo no jornal britânico "Guardian", Stoppard expõe sua admiração por Herzen (1812-1870), "primeiro autoproclamado socialista da história russa". Texto Anterior: Os dez+ Próximo Texto: + literatura: O cansaço da poesia Índice |
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