São Paulo, domingo, 22 de setembro de 2002 |
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ET + CETERA As inquietações da literatura "Nada do que é humano é estranho à literatura, nada do que é inumano também"; toda arte tem "a vocação não de apaziguar, e sim de inquietar". É em tons de manifesto vanguardista que artigo recente no francês "Le Monde" reage à cruzada moralizadora de entidades "pró-família" no país, que tem entre seus alvos os livros "Rose Bonbon" (ed. Gallimard), de Nicolas Jones-Gorlin, e "Il Entrerait dans la Légende" (ed. Léo Scheer), de Louis Skorecki, acusados de "apologia" à pedofilia. Racismo sem classe A recente profanação de um cemitério judeu em Roma é sintoma da reaparição do anti-semitismo na Itália, dessa vez em trajes menos "intelectuais" e mais diretamente "populares" do que o usual na tradição do país. A tese é do escritor e semiólogo italiano Umberto Eco, em artigo no francês "Libération". Ele também aponta os "Protocolos dos Sábios de Sião", apócrifo muito usado pela propaganda nazista, como fonte comum aos sites anti-semitas da web e aos países hoje hostis a Israel. A nova geração de intelectuais do islã "O Corão tem possibilidades de sentido, não inevitabilidades", diz, em defesa de um islã mais liberal, Khaled Abou el Fadl, co-autor do livro "The Place of Tolerance in Islam" (Beacon Press), que sai em novembro. Ele é um dos nomes da nova geração de intelectuais muçulmanos que são estudados em artigo de Danny Postel na "Chronicle of Higher Education". Ligados a instituições acadêmicas ocidentais, eles querem uma "transformação radical das estruturas" da sua civilização de origem. Texto Anterior: Os dez+ Próximo Texto: + filosofia: O descompasso da razão Índice |
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