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Estilo forte marca ficção de autor britânico
Um dos principais autores ingleses da
atualidade, Martin Amis (1949) é filho do
também escritor sir Kingsley Amis (1922-1995). Seus primeiros livros se marcam por
um estilo forte, que se sobrepõe ao conteúdo. "The Rachel Papers" (Os Papéis de Raquel), "Dead Babies" (Bebês Mortos) e
"Success" (Sucesso) mostravam um submundo de sexo, drogas e a vida das ruas.
Publicou também -já traduzidos para o
português- "Grana", "Campos de Londres", "A Seta do Tempo" (todos pela ed.
Rocco), "A Informação", "Trem Noturno"
e "Água Pesada" (todos pela Companhia
das Letras). Em "Experience" (Experiência, 2000), ele conta um pouco da história
da sua vida. Em 2002, Amis voltou a se
destacar no cenário internacional com
"Koba the Dread" (Koba, o Assustador),
em que analisa a figura de Stálin (apelidado de Koba) e as razões por que os veteranos partidários do líder comunista não foram rejeitados pelos intelectuais ocidentais. Seu romance mais recente, "Yellow
Dog" (Cachorro Amarelo, 2003) -que
reúne elementos estudadamente polêmicos, como incesto, pornografia, a família
real britânica, criminosos e nomes chineses- recebeu muitas críticas negativas na
Inglaterra. Martin Amis vive hoje no Uruguai com a mulher, a escritora uruguaio-americana Isabel Fonseca.
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