São Paulo, domingo, 27 de outubro de 2002 |
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+ cronologia 1902 Nasce em 31 de outubro, em Itabira (MG), o nono filho do fazendeiro Carlos de Paula Andrade e de Julieta Augusta Drummond de Andrade 1921 Publica os primeiros poemas no "Diário de Minas" 1923 Entra na Escola de Odontologia e Farmácia (BH) 1925 Casa-se com Dolores Dutra de Morais. Co-fundador de "A Revista", publicação modernista que chega até o número 3. Forma-se farmacêutico 1926 Torna-se redator-chefe do "Diário de Minas" 1928 Publica na "Revista de Antropofagia", de SP, o poema "No Meio do Caminho". Nasce sua filha Maria Julieta 1930 Ingressa no serviço público, como auxiliar de gabinete do secretário de Interior; passa a chefe-de-gabinete quando seu amigo Gustavo Capanema assume o posto 1934 Chega ao RJ. Trabalha como chefe-de-gabinete de Capanema, novo ministro de Educação e Saúde 1943 Traduz e publica a obra "Thérèse Desqueyroux", de François Mauriac, sob o título de "Uma Gota de Veneno" 1945 Deixa a chefia do gabinete de Capanema. Convidado por Luís Carlos Prestes, torna-se co-editor do diário comunista "Tribuna Popular". Meses depois se afasta por discordar da orientação do jornal. Vai trabalhar na Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, onde se tornará chefe da seção de história 1947 Publica sua tradução de "As Relações Perigosas", de Choderlos de Laclos 1956 Aparece sua tradução de "A Fugitiva", de Proust 1962 Aposenta-se como chefe de seção da Dphan 1963 Recebe prêmio da União Brasileira de Escritores 1969 Começa a escrever para o "Jornal do Brasil" 1975 Recebe o Prêmio Nacional Walmap de Literatura 1984 Assina contrato com a editora Record, que publica sua obra até hoje. Despede-se dos 64 anos de trabalho jornalístico com a crônica "Ciao", no "Jornal do Brasil" 1987 Em 31/1 escreve seu último poema, "Elegia a um Tucano Morto", que integraria "Farewell". É homenageado pela Mangueira com o samba "No Reino das Palavras", que vence o Carnaval. No dia 5 de agosto morre sua filha Maria Julieta, vítima de câncer. Drummond morre 12 dias depois, de problemas cardíacos. É enterrado no mesmo túmulo que a filha, no cemitério São João Batista, no Rio Texto Anterior: Uma experiência atroz Próximo Texto: O (des)leitor de "Raízes do Brasil" Índice |
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