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Modelo é mais indicado para iniciantes
DO RIOO escritório compartilhado foi a opção que Júlio Trindade, 28, sócio da Lapa Comunicação, de criação de conteúdo digital, encontrou para driblar a baixa produtividade do homeoffice.
Criada há seis meses, a Lapa funciona há quatro no Bees Office, um dos primeiros espaços de co-working do Rio. No início, Júlio e seu sócio, Fernando Rezende, trabalharam de casa.
"A produtividade acaba não sendo a mesma. Fora que no co-working você pode tirar uma dúvida sobre programação de sites com o dono de uma startup de tecnologia que trabalha na mesa ao lado", explica.
O modelo é mais indicado para empresas em fase inicial de desenvolvimento. Criada em 2009, a Movimento, agência de criação de conteúdo para internet, é um exemplo. A empresa funcionava desde de agosto de 2011 no co-working da Luz Consultoria, em Botafogo, zona sul.
A Movimento, que começou com três funcionários, dos quais dois sócios e um estagiário, conquistou clientes de peso, como o Burn, a bebida energética da Coca-cola, e teve que expandir sua equipe. No mês passado, quando teve que deixar o espaço, a empresa contava com 19 empregados.
"É como dividir apartamento com um amigo. Você começa a namorar e a situação dá uma complicada. Quando você descobre que sua mulher está grávida, está na hora de se mudar", explica Franklin Costa, 35, sócio da agência.