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Receita com circulação avança na empresa do 'New York Times'

Companhia, que vê queda em publicidade, anuncia novos pacotes de assinatura digital

NELSON DE SÁ DE SÃO PAULO

A The New York Times Company, que publica o "New York Times", divulgou seu balanço dos três primeiros meses do ano, com destaque para o crescimento anualizado na receita com circulação (6,5%) e a queda na receita com publicidade (11,2%).

Os ganhos com circulação avançaram de US$ 227 milhões no primeiro trimestre de 2012 para R$ 242 milhões. Com publicidade, houve uma redução de US$ 215 milhões para R$ 191 milhões.

O lucro líquido caiu de US$ 42,1 milhões (fruto da venda de 16 jornais regionais e outros ativos da empresa em janeiro do ano passado) para US$ 3,1 milhões agora.

Apesar dos resultados de publicidade e lucro, Wall Street respondeu bem: as ações da NYT Co. fecharam a quinta-feira com alta de 5%.

PAYWALL 2.0

A NYT Co. também anunciou uma "nova estratégia para crescimento" a ser implantada no fim do ano, com pacotes mais baratos de assinatura digital (para noticiário geral e setorizado) e iniciativas paralelas, como eventos do "NYT" e até games.

Para o analista Ken Doctor, a estratégia "pode ser chamada de paywall 2.0". Visa estender os ganhos com circulação, que saltaram após a adoção do acesso digital pago, mas que já dão sinais de estabilização no trimestre, com "só 36 mil novos assinantes", totalizando 676 mil.

Questionado na apresentação se estava seguindo empresas como o Netflix, que priorizam as receitas com o consumidor, o novo presidente da NYT Co., Mark Thompson, disse que "é uma caracterização correta, mas não significa que vamos virar as costas para a publicidade".

Descreve as novas iniciativas como "primeiro passo no esforço de colocar a NYT Co. numa trilha de crescimento".

A empresa confirmou também que pôs à venda o "Boston Globe", outro título do grupo. O negócio está previsto para o segundo semestre.


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