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Análise

Na hora de comprar, carro usado não deve ser descartado

SAMY DANA ESPECIAL PARA FOLHA

O cheiro de carro novo faz parte do imaginário de muitos brasileiros. E o consumidor tem ficado cada vez mais próximo de atingir seu sonho devido às saudáveis condições encontradas no mercado nacional nos tempos atuais.

O desejo normalmente é saciado com a aquisição de um veículo novo. Contudo, carros usados também devem ser levados em consideração, visto que, ao sair da loja, o automóvel já tem seu valor reduzido: só com o passar de um ou dois anos, nos quais o desgaste do carro não é tão grande e a garantia permanece, o valor cai de 20% a 30%.

A depreciação, nome que se dá para essa desvalorização do bem, ocorre como consequência da já não tão recente facilidade de acesso a automóveis novos.

Em países como os EUA, esse fenômeno ocorre com tamanha intensidade que carros usados quase não têm valor. No entanto, o mercado externo consome carros a preços muito abaixo do que os praticados aqui.

A culpa por esse efeito normalmente é atribuída ao "custo Brasil". Contudo, há outros fatores que parecem ser esquecidos, como as altas taxas e impostos incidentes, a baixa competitividade do setor e as margens de lucro exorbitantes aplicadas no país --ou o "lucro Brasil".

O IPI de 30% sobre carros produzidos fora do Mercosul e do México, por exemplo, indica a clara preferência do governo em proteger a produção interna. No entanto, sem produtos com preço e qualidade competitivos, o mercado permanecerá acomodado.

Repensar as taxas aplicadas e a abertura do mercado podem ser saídas não tão distantes que tornarão o setor mais competitivo favorecendo o consumidor com a oferta de carros melhores com preços menores.


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