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Reação à China
Bolsas sobem após PIB chinês desacelerar menos que o previsto
DE SÃO PAULO - As Bolsas subiram no mundo todo ontem com investidores otimistas com a economia da China, importante mercado consumidor de matérias-primas de vários países, inclusive o Brasil.
O bom humor foi motivado pelo crescimento de 7,4% do PIB (Produto Interno Bruto) chinês no primeiro trimestre, menos que os 7,7% registrados nos três últimos meses do ano passado, mas um pouco mais que os 7,3% previstos no mercado financeiro antes da divulgação do número.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou o dia em alta de 1,48%, aos 51.200 pontos.
Os papéis mais negociados da mineradora Vale fecharam em alta de 1,00%. A China é o principal destino internacional do minério produzido pela companhia.
Nos EUA, o índice Dow Jones subiu 1,00%, o S&P 500 teve valorização de 1,05%, e a Nasdaq, de 1,29%.
Na Europa, a Bolsa de Londres fechou em alta de 0,65%, e a da Alemanha, de 1,57%.
"O crescimento da China foi expressivo, apesar de menor que no trimestre anterior. Aparentemente, o governo chinês vai conseguir manter a projeção de crescimento em torno de 7,5% em 2014, o que traz alívio aos investidores", diz João Pedro Brügger, analista da consultoria Leme Investimentos.
No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, caiu 0,10%, a R$ 2,237.
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