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Mercado aberto
MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br
Com queda de exportação, grupo deve investir fora
Em meio às dificuldades de produzir no Brasil e de exportar mercadorias, a fabricante de sapatos Paquetá estuda ampliar seu parque fabril na República Dominicana a partir do próximo ano.
A companhia, que também atua no varejo, esperava alavancar seus embarques para atingir a meta de um faturamento de R$ 5 bilhões em 2020 --hoje está ao redor de R$ 2,5 bilhões.
"As vendas internacionais não estão alcançando os volumes que esperávamos", afirma o presidente do grupo, Adalberto Leist, referindo-se ao elevado custo Brasil de produção.
"Também prevíamos que o dólar atingisse R$ 2,45, mas está em R$ 2,20."
Desde o começo deste ano, as exportações caíram 8%. Nos anos 80, elas representavam cerca de 80% do faturamento do grupo. Hoje, correspondem a 13%.
A planta da República Dominicana produz principalmente para os Estados Unidos. "Ela é pequena, buscamos prédios prontos para fazer a expansão", diz.
Atualmente, a unidade fabrica cerca de dois milhões de pares por ano. A intenção é alcançar três milhões.
Com sete plantas ao todo (além da fábrica na República Dominicana, há cinco no Brasil e uma na Argentina), a companhia tem capacidade de produzir 13 milhões de pares de sapato.
Na Argentina, onde muitas companhias brasileiras enfrentam dificuldade por causa das medidas protecionistas do governo Kirchner, o grupo não tem problemas, de acordo com o executivo.
"Lá, fabricamos produtos esportivos. A unidade se mantém bem e, com isso, conseguimos também enviar muitas mercadorias que não existem no país", acrescenta.
Bolão
José Luis Menghini, vice-presidente da Impsa
José Luis Menghini, vice-presidente no Brasil da Impsa, empresa do mercado de energias renováveis, torce para que o jogo desta quarta-feira (9) entre Argentina e Holanda repita o resultado da final de 1978: 3 a 1.
"Mas não tenho tanta certeza de que seja possível, acho que, com muita sorte, vamos ganhar de 1 a 0", afirma o argentino.
Para a partida entre Brasil e Alemanha, ele prevê uma decisão nos pênaltis: "Com uma diferença de um gol para o Brasil."
O executivo, porém, prefere não arriscar nenhum placar para a final. "Vamos esperar para ver como serão as semifinais", diz.
Menghini diz que o Mundial não afetou muito os negócios da companhia. "Apenas nos dias de jogo do Brasil, a fábrica trabalhou até o meio-dia."
MEIO-TERMO AMERICANO
O índice que mede a confiança do consumidor americano se manteve estável em julho, pelo quarto mês consecutivo, de acordo com a consultoria Ipsos.
O indicador variou de forma negativa apenas 0,5 ponto de junho para julho e atingiu 50,5 neste mês. A escala vai de 0 a 100 --quanto mais alto o valor, melhor o humor.
A segurança dos americanos com o emprego é um dos principais motivos para o equilíbrio do nível de confiança dos consumidores.
Em julho, apenas 29% dos entrevistados relataram que alguém em seu círculo de familiares ou amigos perdeu o emprego recentemente.
Esse indicador tem registrado uma queda progressiva nos últimos meses, de acordo com a consultoria.
Ainda é grande, porém, a parcela de americanos com receio de realizar gastos.
Do total de mil consultados, 42% disseram que se sentem menos confortáveis para fazer uma grande compra, como a de um carro ou de uma casa, na comparação com seis meses atrás.
AMEAÇA VIRTUAL
Os setores de finanças e seguros respondem por metade dos casos de ataques cibernéticos no mundo, segundo relatório de serviços de segurança da IBM.
Ataques contra a informação e a comunicação aparecem em terceiro lugar no ranking, com 18,6%.
Entre as formas de invasão mais comuns, estão as feitas por softwares criados para usos mal intencionados e a varredura sustentada, uma atividade de reconhecimento projetada para coletar informações do alvo.
Em 2012, o segmento mais visado por cibercriminosos foi o de manufatura, que teve uma taxa de incidência de ataques de 23,8%. O estudo analisou 133 países.
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...maquinários Com duas plantas em Caxias do Sul (RS), a indústria planeja crescer cerca de 15% neste ano.