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Mercado aberto
MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br
Grupo alemão da área moveleira planeja construir no Brasil a sua maior fábrica
A Interprint, companhia alemã que produz revestimentos decorativos para móveis e pisos laminados, escolheu o Brasil para construir a sua oitava fábrica, a primeira na América Latina.
A empresa concluiu a terraplenagem de uma área de 70 mil metros quadrados em São José dos Pinhais (PR), na região de Curitiba, onde a planta deverá entrar em operação até o final deste ano.
De início, a unidade terá uma área construída de 11 mil m², com um investimento de € 30 milhões (aproximadamente R$ 90 milhões).
Os aportes, no entanto, deverão ser maiores, pois a companhia já tem um projeto para elevar a ocupação do local para cerca de 27 mil m².
"Com essa área total, a unidade será a maior do grupo em nível de capacidade", afirma Lourdes Manzanares, principal dirigente da empresa na América do Sul.
O ritmo da expansão dependerá do retorno do mercado, diz a executiva. A implantação no Brasil será feita com recursos próprios, ainda segundo Manzanares.
A empresa abriu um escritório no Brasil há cerca de três anos. Hoje, os produtos vendidos no país são importados de fábricas na Alemanha, na Polônia e nos EUA.
A escolha da região de Curitiba para a nova unidade ocorreu por causa da proximidade com os clientes, sobretudo fabricantes de móveis e de painéis de madeira.
A Interprint também usará a planta para exportar aos países vizinhos, já atendidos pelo escritório brasileiro.
"Estaremos perto de dois bons portos, de Paranaguá [PR] e São Francisco do Sul [SC]", diz Onei Marques, que comanda a área de vendas.
CHUTE NA COPA
Entre os executivos que arriscaram palpites para os jogos da segunda fase da Copa, cinco foram certeiros. Dois deles são holandeses: Henk De Jong, presidente da Philips Brasil, e Pieter Lekkerkerk, CEO da EscolherSeguro.
Além de ter acertado o resultado de dois jogos, Lekkerkerk apontou os vencedores em outros quatro confrontos.
Os demais são o belga Lieven Cooreman, da Galvani, o costa-riquenho Gilberto Ugalde, da GSK, e o equatoriano Javier Meza, da Coca-Cola.
Meza foi o único que citou Alemanha e Argentina entre as equipes finalistas.
Contestações... O volume de títulos protestados na cidade de São Paulo ficou em 53.635 em junho deste ano, uma queda de 21,8% na comparação com maio, segundo pesquisa do Instituto de Estudos de Protesto de Títulos.
...em baixa Em relação aos 74.063 títulos contestados em junho do ano anterior, a queda foi de 27,5%. Também caíram os cancelamentos de protestos para 15.719 títulos em junho deste ano contra 21.304 no mês anterior.
CAFÉ AMPLIADO
A multinacional holandesa de cafés e chás D.E Master Blenders 1753 investirá cerca de R$ 30 milhões para ampliar a participação de mercado do Café Pilão em todos os Estados.
Hoje, a marca tem maior penetração em São Paulo e no Rio de Janeiro, segundo Ricardo Souza, diretor da companhia no Brasil.
"Queremos rever a nossa malha de distribuição, para atuar com mais força em todas as regiões, e investir na reformulação da marca, com ações promocionais e mais pontos de vendas."
A distribuição é feita em supermercados com mais de cinco caixas, mas segundo Souza, ainda não chega aos 340 mil pontos de vendas existentes no país.
A companhia detém ainda as marcas Senseo, Café do Ponto, Caboclo, Café Moka, Palheta, Damasco e L'Or Espresso. "Decidimos nacionalizar o Pilão porque é a nossa marca mais forte."
"O Caboclo, por exemplo, é mais conhecido no interior do Sul e de São Paulo, enquanto a Damasco tem presença maior no Paraná."
€ 2,6 bilhões
foi o volume total vendido no ano fiscal de 2013
7 500. são os empregados no mundo
5 são os países em que a companhia está presente
Bolão Alemão
Ruediger Leutz, diretor-geral da Porsche Consulting
O diretor-geral da filial brasileira da Porsche Consulting, Ruediger Leutz, acredita que a seleção alemã se consagrará tetracampeã no jogo deste domingo (13) contra a Argentina.
O placar, segundo o executivo, ficará em 2 a 0. "Por enquanto, tivemos o melhor time da Copa", diz.
O executivo, que viajou para a Alemanha depois de ver o jogo contra a França, no Maracanã, assistirá a final em Stuttgart.
"Aqui, cada cidade grande organiza um telão na praça central para todos torcerem juntos", conta.
Leutz afirma que o Mundial prejudicou os negócios da empresa por causa das paralisações nos dias de jogos do Brasil.
"Mas, por outro lado, também deu uma motivação a mais para o pessoal."