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Mercado Aberto MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br Canadense investe US$ 480 mi em mina de AL A mineradora Vale Verde, subsidiária brasileira da canadense Aura Minerals, projeta para 2015 o início da exploração de uma mina de cobre em Alagoas. A companhia deve investir aproximadamente US$ 480 milhões (R$ 940 milhões) no empreendimento. Cerca de 30% do capital será próprio. "Nesses projetos, a divisão costuma ser essa: 70% é financiado", afirma o presidente da Aura Minerals, Jim Bannantine. Pesquisas apontam que a reserva da mina é de 150 milhões de toneladas de cobre. A expectativa é que a exploração dure até 15 anos. A empresa acredita que poderá produzir entre 6 milhões e 8 milhões de toneladas de concentrado de cobre por ano. A princípio, 70% do produto será exportado. A mineradora, porém, espera receber incentivos fiscais do governo para comercializar a mercadoria no Brasil. Os estudos de viabilidade do projeto foram iniciados há quatro anos e serão concluídos até setembro. O cronograma prevê que as obras comecem no segundo semestre de 2013 e sejam entregues dois anos depois. A mina, conhecida como Serrote da Laje, fica entre as cidades de Craíbas e Arapiraca (cerca de 125 km de Maceió). Para que ela opere, será construída uma adutora na região. Uma parceria público-privada será responsável pelo projeto, segundo o secretário de Planejamento do Estado, Luiz Otávio Silva. Também está prevista uma subestação de energia. números 150 milhões de toneladas é o tamanho da reserva 15 anos é o tempo de vida da mina 2 é o número de minas da companhia fora do país: uma no México e outra em Honduras 8 milhões de toneladas poderão ser produzidos por ano 2015 é quando a exploração começará 2 minas da empresa no Brasil já estão em operação, ambas no Mato Grosso AVANÇO ESTRANGEIRO Levou seis anos para a Coach, grife americana de acessórios clássicos, ingressar no mercado brasileiro. "Houve um contato inicial, mas começamos a avaliar seriamente a ideia há dois anos", diz o presidente global da marca, Ian Bickley. "O Brasil não é um país fácil", diz, ao explicar a demora, depois de ressalvar a importância do mercado. Com uma loja recém-aberta em SP e outra à espera da inauguração do shopping JK Iguatemi, a marca pretende ter de quatro a seis unidades em até dois anos, na capital paulista e no Rio. "Nossa meta é alcançar entre 15 e 20 lojas em cinco anos, e cobrir as capitais mais importantes, como Brasília e Belo Horizonte", diz. Há ainda, segundo Bickley, um bom espaço para uma marca como a Coach ocupar no país. "A presença de grifes estrangeiras ainda é um pouco modesta. O mercado é dominado por marcas nacionais." A empresa associou-se ao brasileiro grupo Aste. "É o nosso modelo no mundo todo: entrar com um sócio local, com maior conhecimento do país do que nós." NÚMEROS US$ 1,1 BILHÃO foi o faturamento no terceiro trimestre fiscal, terminado em março de 2012 (alta de 17%) US$ 225 MILHÕES foi o lucro líquido do período (aumento de 21%) ACEITOs PELA RELIGIÃO O segmento de produtos e serviços aceitos pela Sharia -a lei islâmica- cresce entre empresas de vários países, de acordo com levantamento realizado pela Economist Intelligence Unit. Segundo o relatório, 54% dos entrevistados disseram que esse mercado já é significativo para seus negócios. Quando perguntados sobre a importância que o segmento terá daqui a três anos nos negócios, o número aumenta: 68% dos entrevistados afirmam que ele será significativo. Os motivos apontados pela maioria dos participantes foram a maior aceitação dos preceitos muçulmanos e o crescimento da população dessa religião, tanto em países muçulmanos quanto em não muçulmanos. Comida e finanças voltados para esse grupo são apontados como os setores que mais crescem. CONSUMIDOR ABORRECIDO O pedido de danos morais em ações judiciais movidas por consumidores contra empresas está alto no Brasil, segundo levantamento do escritório Viseu Advogados. Uma análise de ações referentes a relações de consumo apontou que em 90% dos casos há pedido de dano moral. O estudo abrange um estoque superior a 6.000 processos atendidos pelo escritório nos últimos anos. "Isso é cultural nos EUA, mas está crescendo no Brasil. Nosso mercado consumidor é muito novo e só agora está se aquecendo", diz Ricardo Motta, advogado. O valor dos danos envolvidos nos casos estudados foi de R$ 3.800 em média. Os valores pedidos giram em torno de R$ 11 mil por ação. NÚMEROS 90% é a parcela dos casos em que há pedido de dano moral R$ 3.800 é o valor médio dos danos envolvidos R$ 11 mil é o valor médio pedido pelos consumidores nas ações 6.200 foi a quantidade de casos analisados no levantamento NEGÓCIO EMERGENTE Muitas multinacionais ainda não estão preparadas para aproveitar o potencial da classe média e precisam inovar em seus modelos de negócios, mostra um estudo do Boston Consulting Group. De acordo com a pesquisa, a batalha por esse segmento será a mais forte nas próximas duas décadas. Esse público, diz o relatório, já é abastecido hoje por companhias locais que podem destronar as empresas globais. São citados os exemplos da Natura e da Embraer, no Brasil, além de empresas na China e na Índia. A previsão, porém, é que o crescimento dos emergentes venha não só de Brasil, China, Índia, México e Rússia, mas também de países da África, do leste europeu e de outros da América Latina. TROCA DE PRESIDENTE A Orizon, empresa especializada em serviços de integração de processos para saúde suplementar, trocou de presidente. Rodrigo Bacellar acaba de assumir a companhia. Ele substitui Sergio Ferreira dos Santos, que presidiu a empresa nos últimos três anos e passará a ocupar o cargo de consultor. A Orizon tem como acionistas Bradesco Seguros, Cielo e Cassi (autogestão do Banco do Brasil). Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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