Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Seminário discute caminho para inovação Evento no Rio vai reunir líderes para debater papel de empreendedores e do Estado NELSON DE SÁARTICULISTA DA FOLHA No passado, a inovação ocorria nos países desenvolvidos e os países em desenvolvimento eram apenas receptores. Mas isso vem mudando nos últimos dez anos. As inovações hoje chegam aos países desenvolvidos através das multinacionais dos emergentes -ou da adoção de inovações pelas empresas dos próprios países desenvolvidos, para sobreviver. O diagnóstico é de Michael Reid, editor de Américas da "Economist", e serve de ponto de partida para o seminário "(Brazil) Innovation: A revolution for the 21st century" (Inovação Brasil: Uma revolução para o século 21). O evento reúne hoje, a partir das 9h15, no Rio os ministros de Ciência e Tecnologia do Brasil e da Argentina, empreendedores e especialistas do Brasil e de outros países latino-americanos. Segundo Reid, a inovação emergente tem vindo sobretudo da Ásia (China e Índia), com a América Latina "bastante atrás". Mas "isso está começando a mudar". "O Brasil já tem um núcleo importante de empreendedores e pesquisadores em vários campos importantes, como biotecnologia, agrotecnologia e ciência genômica", diz. Boa parte das apresentações, que ocorrem no Planetário da Cidade, na Gávea, deve se concentrar nos diferentes papéis para o estabelecimento de ecossistemas de inovação. "A inovação é feita por empresas privadas ou instituições da sociedade", diz Reid. "O papel do governo é criar condições macro favoráveis para isso, melhorar educação e infraestrutura." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |