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Análise Guerra de taxas é inevitável e tem somente razão matemática MARCELO L. MOURAESPECIAL PARA A FOLHA Usualmente a guerra de preços se dá em mercados com livre entrada de competidores e grande número de participantes. O sistema financeiro nacional não apresenta essas condições. Por isso, o que gerou o início da "guerra dos juros" foi uma ação política do governo. Deixando de lado a controvérsia sobre os juros, vamos analisar uma nova batalha: a das taxas de administração. O motivo para essa guerra é matemático e resulta da redução prevista da Selic e às novas regras da poupança. Os fundos DI acompanham a Selic e são taxados por IR de 15% a 22,5% do seu ganho, dependendo do prazo de aplicação. Oferecem ganho líquido de 77,5% a 85% da Selic. Só vão ganhar da regra da poupança, que rende 70% da Selic, se cobrarem no máximo 7,5% da Selic em taxa de administração. Para uma Selic de 8,5%, isso no máximo seria de 0,64%. Guerra é guerra. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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