Texto Anterior
|
Próximo Texto
| Índice | Comunicar Erros
Mercado aberto MARIA CRISTINA FRIAS Bairros atingem limite de construção em São Paulo Quase 20 distritos em São Paulo estão hoje sem mais espaço para a construção de grandes empreendimentos. Áreas como Ipiranga, Mooca e Lapa esgotaram seus estoques de outorga onerosa, possibilidade de os empreendedores pagarem valor adicional à prefeitura para terem direito a construir acima do limite básico de cada região. A Vila Leopoldina, que tem estoque regulamentado de 190 mil m², chegou ao nível máximo, enquanto em Moema foram usados pouco mais de 50 mil, segundo o Secovi. Fora do estoque de outorga ainda é permitido construir um espaço básico, pouco atraente aos investidores. "Essa discrepância ocorre porque quando o Plano Diretor foi elaborado, há cerca de dez anos, usou-se como base a produção imobiliária dos anos 90", diz Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP. Muitos distritos ganharam perfil mais residencial, segundo Eduardo Della Manna, executivo do entidade, especialista no tema. Outros, como Moema, já tinham alta concentração de edifícios. Nos bairros em que o estoque está perto do fim pode haver "descasamento", segundo incorporadores. "Fomos contratados para executar um projeto. Depois que tivemos aprovação na prefeitura, o estoque da região havia acabado. Houve prejuízo pelo valor do terreno e pela engenharia", diz Arnaldo Halpern, da Halna. "Fazemos constantemente estudos. Em algum momento os estoques serão revistos", diz Miguel Bucalem (Desenvolvimento Urbano). "O modelo permitiu o crescimento de forma planejada, qualificou áreas, aproveitando o transporte público, e alocou recursos", afirma. Construção em série Em um dos setores que começam a reagir, com o reaquecimento do consumo, a Dicico abre neste semestre uma nova loja própria em São José dos Campos e cinco franquias em SP. A empresa, que passou o primeiro semestre sem inaugurar unidades, completou nos últimos meses uma reforma em suas mais de 50 lojas no Estado, quase todas próprias. A expansão para outros Estados deve ficar só para 2014, segundo Jorge Letra, copresidente da Dicico. "Para elevar a distância precisaremos ter estrutura." Neste ano, a companhia inaugurou um centro em Limeira e se prepara para abrir outro, em Santos. O que eu estou lendo Danilo S. Miranda, diretor do Sesc-SP "Estive na Turquia no ano passado e gostei muito da capital, situada entre o Ocidente e o Oriente. Agora estou acabando de ler "Istambul", de Orhan Pamuk (ed.Cia das Letras), que revela os acontecimentos, desde a infância do escritor, que o marcaram na vida", diz Danilo Santos Miranda, diretor do Sesc -SP. Administrador de um orçamento anual de cerca de R$ 1,5 bilhão na entidade, Miranda começou a ler também "O Círculo dos Mentirosos - Contos Filosóficos do Mundo Inteiro" (ed. Conex), de Jean-Claude Carrière e "Passagens de Tempo", de Mauro Maldonato (ed. Sesc SP). Com que roupa Novo Estilo no Élysée Os holofotes franceses parecem não sentir falta de Carla Bruni, esposa do ex-presidente Nicolas Sarkozy. A administração Hollande dá mostras de que as diferenças não são apenas políticas, como se vê no novo gabinete, metade dele composto por 17 mulheres. Entre os diferentes estilos, sobressaem-se as ministras Filippetti (Cultura e Comunicação), Belkacem, (Direitos das Mulheres e porta-voz do governo), nascida no Marrocos, e Pellerin, (Pequenas e Médias Empresas/ Inovação), natural da Coreia do Sul. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |