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Análise Nem sempre o gerente faz o melhor para o cliente SAMY DANAESPECIAL PARA A FOLHA Quando pensamos em empréstimos ou investimentos, a figura que vem à mente é a do gerente de banco, com seu simpático sorriso, cabelo e roupas alinhados, sempre disposto a buscar as melhores opções. Para muitos, os gerentes são como "gurus", responsáveis pela maior parte das decisões dos clientes. Parte do trabalho deles é a criação de laços de amizade, sendo que alguns viram confidentes fiéis e recebem até presente de Natal do cliente. Mas o cliente é um consumidor e deve sempre refletir se o que o gerente oferece é mesmo o mais vantajoso. Não se pode esquecer que os gerentes são funcionários do banco e recebem por suas atividades e desempenho. A remuneração -que inclui bônus- varia de acordo com seus resultados. Além do salário variável, os bancos recompensam os gerentes que superam as metas, com gratificações e prêmios. As metas sinalizam aos gerentes as estratégias e expectativas do banco. Como eles são instituições com fins lucrativos, os produtos mais interessantes e com maior pontuação são os que têm maiores margens de lucro. Por isso, ao pedir alguma sugestão a seu gerente, tenha em mente que ele estará fazendo o que a sua função exige -pensar no melhor para seu empregador. Vale refletir e indagar pessoas neutras sobre os reais benefícios e custos de cada produto oferecido. O amigável relacionamento contendo sorrisos, piadas e outros artifícios pode ser, como em outros negócios, apenas para fidelizar o cliente e fazer com que suas indicações pareçam mais atraentes do que de fato são. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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