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Mercado Aberto MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br Presença de ensino privado cresce na classe média, afirma estudo Apesar de a escolaridade da classe média não estar acompanhando o ritmo de aumento da renda, a presença do ensino privado tem se expandido. Mais de 97% dos municípios do Estado de São Paulo são majoritariamente de classe média. Os dados são de um estudo da Fundação Seade sobre o impacto do crescimento da classe média, a partir dos dados do Censo 2010 e com a classificação proposta pela Secretaria de Assuntos Estratégicos. Quanto à escolaridade, ela é bem inferior à observada nos domicílios de classe alta, diz Maria Helena Guimarães de Castro, diretora-executiva da Fundação Seade. Na classe média (renda domiciliar per capita entre R$ 261 e R$ 914), 60,2% na faixa entre 24 e 59 anos acabaram o ensino fundamental, ante 86% dos de classe alta (renda per capita acima de R$ 914). No ensino superior, enquanto 29,8% dos jovens de 18 a 29 anos de classe alta têm ensino superior completo, nos domicílios de classe média esse percentual não supera os 5%. "Apesar dessas disparidades, a presença do ensino privado tem crescido muito na nova classe média", segundo Castro. Cerca de 41,6% dos jovens entre 18 e 29 anos frequentam instituições de ensino particular. Os resultados evidenciam que os serviços privados nas áreas de saúde e educação começam a competir com os públicos, diz. "A procura pelo ensino privado é menor no ensino médio e bem mais intensa na educação infantil", afirma. Para a Seade, entre outras ações, o Estado deve favorecer a educação continuada e a oferta de qualificação profissional. "Há forte demanda para cursos técnicos." NA TERRA DA GAROA São Paulo foi a cidade brasileira que mais recebeu estrangeiros em 2011. A capital paulista foi a porta de entrada de 26,5% dos turistas internacionais que visitaram o país, segundo pesquisa que será divulgada hoje pelo Ministério do Turismo. A segunda colocação ficou com o Rio de Janeiro, com 24,9% dos estrangeiros, seguido de Foz do Iguaçu (PR), Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Curitiba (PR). A pesquisa "Caracterização e Dimensionamento do Turismo Internacional do Brasil/2011" foi realizada pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). 5,4 MILHÕES de turistas estrangeiros estiveram no Brasil em 2011 26,5% visitaram a cidade de São Paulo PONTUALIDADE EM EXIBIÇÃO Na última semana, altos executivos de pelo menos cinco grifes sofisticadas de relógios estiveram no Brasil. Entre eles está a Patek Philippe, que fará uma mostra com relógios icônicos e lançamentos em São Paulo. Entre as peças em exposição estarão relógios cujos preços variam de R$ 43,6 mil a R$ 297 mil, que é o valor do calendário Perpétuo 5940J, destaque da mostra. Os relógios da grife à venda no país também situam-se nessa faixa de preço. Números, só os que marcam as horas. A Patek é uma empresa familiar que não aborda questões como faturamento, segundo a diretora Laura Ferrai. Informa apenas que produz 50 mil relógios por ano. "Não estamos vindo nessa onda de interesse pelo Brasil. Estamos aqui desde o começo do século 20. Só a parceria com a H.Stern já tem cerca de 20 anos", diz. ENTRAVE ARGENTINO A fabricante brasileira de caminhões, chassis e tratores Agrale teve uma queda de 37,5% em seu faturamento na Argentina entre janeiro e setembro deste ano por causa das medidas protecionistas adotadas pelo país vizinho. A dificuldade para importar componentes fez com que a planta de Mercedes, na província de Buenos Aires, ficasse cerca de dois meses parada, segundo o presidente da companhia, Hugo Zattera. O faturamento da empresa na Argentina em 2011 foi de cerca de R$ 165 milhões. Zattera acredita que as restrições a importações devem ser relaxadas até dezembro e que a queda da receita bruta no país em 2012 ficará em no máximo 25%. Apesar das dificuldades no exterior, o faturamento total da empresa neste ano deve crescer 10%, puxado pela operação brasileira. Para responder à alta, duas plantas brasileiras da companhia estão sendo ampliadas. R$ 925 milhões foi o faturamento total da empresa em 2011 R$ 165 milhões foi o faturamento aproximado da empresa na Argentina no ano passado 800 chassis por mês são produzidos pela companhia nas plantas do Brasil e da Argentina 2.050 é o número de funcionários com JOANA CUNHA, LUCIANA DYNIEWICZ e LARA STAHLBERG Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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