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Análise Estudo é solução para não ser refém dos conselhos do gerente SAMY DANAESPECIAL PARA A FOLHA Não há dúvida de que os bancos exercem importante papel para a economia do país. Todos os serviços financeiros -de depósitos a financiamentos- são essenciais para pessoas físicas e jurídicas. Porém, em países com pouca educação financeira como o Brasil, grande parte da população necessita de auxílio e, muitas vezes, recorre aos gerentes de bancos, que acabam virando consultores de investimentos. O problema é que essa assessoria está intimamente ligada à estratégia do banco, que, invariavelmente, é gerar valor para seus donos (acionistas), e pode deixar o cliente sequestrado em possibilidades de investimento pouco rentáveis enquanto o banco tem lucros altíssimos. Por isso, deve-se olhar com cautela as modalidades oferecidas em bancos, não importando o quão persuasivo e convincente seja o gerente. Ao receber uma indicação de fundo, por exemplo, é importante verificar o valor da taxa de administração. É comum bancos grandes oferecerem fundos que investem em renda fixa e DI com risco baixo a taxas de administração que chegam a 2% ao ano, enquanto em fundos similares de instituições rivais ela fica em torno de 0,5%. Assim, o cliente acaba com uma rentabilidade que nem sequer ultrapassa a inflação. Outro exemplo é o dos títulos de capitalização (mistura de loteria com investimento). Neles, o cliente acaba, em média, com rentabilidade inferior à inflação e aposta sua poupança em um sorteio que tem chance de ganho menor que a da loteria federal. A informação e o conhecimento são as únicas maneiras de ampliar as opções de investimento para além das indicações dos gerentes. Portanto, invista em sua educação financeira para se prevenir e escapar das próximas tentativas de "sequestro". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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