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Investimentos na era de juro baixo Investidor vai encontrar dificuldade até para empatar com a inflação TONI SCIARRETTADE SÃO PAULO Poucos duvidam de que os juros baixos de 7,25% vieram para ficar ou que a inflação cederá muito além da faixa atual entre 5% e 5,5%. Para o pequeno investidor, que ganhava 1% ao mês sem esforço no fundo DI, será difícil até empatar com a inflação. De patinho feio, a poupança se tornou imbatível quando comparada à imensa maioria dos fundos oferecidos pelos bancos comerciais. Daqui em diante, fará toda a diferença entender bem o impacto dos impostos e da taxa de administração, que é quanto o banco cobra para cuidar do dinheiro do cliente. Uma taxa acima de 0,7% compromete o ganho de um fundo conservador se o resgate for antes de seis meses. Também chegou o momento de o investidor buscar isenção de Imposto de Renda aplicando em fundo imobiliário, títulos e papéis atrelados a imóveis, ao agronegócio e, agora, à infraestrutura. São todas aplicações que os bancos só costumam oferecer ao cliente de alta renda. Com juro baixo, quem quiser fazer um pé de meia para comprar um imóvel, ou para a aposentadoria, terá de economizar e guardar mais. Ou assumir algum tipo de risco: de uma ação cair, de uma empresa não pagar uma dívida, de um empreendimento comercial falir. Ganha mais quem conhece bem o que está fazendo e consegue desviar do tiroteio. A boa notícia é que o pequeno investidor não está sozinho. Em países que passaram por fortess reduções de juros, como os EUA, floresceu um mercado de ações sólido. Surgiram corretoras e distribuidoras independentes, que disputaram os clientes com grandes bancos, oferecendo produtos de qualidade, baixo custo e excelente retorno. Saiba como proteger as economias e assumir risco com responsabilidade na era do juro baixo. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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